Inércia


Ficou um vazio no ar,
teu silêncio preso na garganta
e minha vontade louca de gritar
É estranho dizer que foi tudo em vão
É inaceitável saber que chegou ao fim

Faço desenhos imaginários no ar
que se dissolvem com meus pensamentos
Na inércia do anseio que me traz esperanças,
luto contra meu orgulho ferido
Perco o sentido e suplico por absolvição

Em fragmentos, um coração que clama...
Não posso mais esperar por dias azuis,
pela ausência das palavras ao te olhar
e, selado por um beijo, o preencher do vazio
Qual a razão de planejar uma vida
se tudo, um dia, tem um fim?

Diego A. Dittrich

1 Comentários

  1. Diego vc pare de me fazer chorar!!!

    Eu adoro ler seus poemas...
    E sempre me vejo neles.

    Parabéns amigo!!!

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