Trago Comigo


Trago, no peito, marcas de um passado frustrado
As cicatrizes de alguém que errou, tentando acertar
Na alma, carrego as feridas de todas as desilusões
Os elos perdidos e as ligações interrompidas
Trago, nos olhos, as águas amargas da aflição
São águas salgadas que vertem constantemente
Uma nascente contínua que refrigera minha alma...
Resultado da dor. De tudo que poderia ter sido.

Trago, comigo, o fardo de tudo o que eu já sofri
Os castelos de ilusões desmanchados pelo vento
Os contos incoerentes que inventei em minha mente
As vidas desagregadas por destinos adversos...
Já não consigo mais carregá-los sozinho...
Ainda assim, sei que posso dar o meu melhor.
Sei que posso deixar essas dores de lado...
E posso ser seu... se você me aceitar...

Diego Dittrich

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