É em um quarto escuro que me escondo
E em meio a pensamentos, eu me liberto
Fujo do meu passado, preso por ideais
Que não me levaram a lugar algum
Papéis espalhados pelo chão
Memórias dissolvidas pelo tempo
Lembranças consumidas pela razão
É tudo o que eu consigo ver...
Lágrimas secas
Sorrisos apagados
Vidas sem rumo
Coração na contramão
Luto diariamente contra mim mesmo
Escancaro minhas ideias para o vazio
Posso gritar, mas ninguém vai me ouvir
Me tranco dentro da minha obscuridade
Há alguma razão oculta para continuar?
Para sentir meu coração pulsar de novo?
Eu quero me libertar, admitir e sorrir
Sem medo, sem culpa, sem ressentimentos
Eu apenas quero ser quem eu sou.
Por Diego Dittrich
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