Invernos

 

Invernos de mil sóis
se desprendem dos meus pesadelos
Invadem a fatídica noite
em busca do ápice lascivo
Devaneios intermináveis
no obscuro profundo do meu ser
Melancolia retratada nas nuvens
nos faróis sombrios da avenida
na muralha inabalável da minha alma
Tudo ocorre dentro de mim
sem dias de fuga, sem piedade
Sofro e choro em silêncio
Revivo invernos de mil sóis
Por Diego Dittrich

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